domingo, 7 de abril de 2013

Poema: Céu



Vejo o céu
tela do artista 
a mais fantástica obra 
pintada nessa vida
e logo me ponho a admirar:
ali, quanta beleza há!

Não é gratidão
muito menos saudosismo
não é ficção,
esse céu de realismo.

O paraíso ali representado
a imensidão que não alcanço
vejo em todos os lados
beleza, e não me canso.

Quem identificará o seu começo
o seu meio e o seu fim?
Será que o azul é mesmo azul
ou cor projetada por mim?

André Santos Silva





Poema: Liberdade



Das percas que temos
a falta  de liberdade 
é que mais nos inibe.

Ela nos impossibilita
de recomeçar,
construir, 
criar.

De repente,
o homem vai ficando triste
e a imaginação o consome,
o destrói.

Por falta de liberdade
deixa de sonhar.

E num impasse 
percebe que a vida teve um fim. 

André Santos Silva



Poema: A sábia e o sabiá



O sabiá não sabia                            
Que a moça era sábia
A sábia moça sabia
Que o sabiá sabia assobiar.
Mas a moça não sabia assobiar       
E começou a matutar
Uma forma sábia
De vencer o sabiá.
O sabiá começou a se mostrar
Pois, sabia uma forma sábia            
De assobiar
E fez a sábia moça pensar
Que nada sabia...
Nem mesmo assobiar                                       
         André Santos Silva



Poema: Inocência de criança


Ah, se esse mundo tivesse 
a inocência de uma criança,
a alegria dos seus olhos
e a pureza de seu coração.

A descoberta simples
de uma fabulosa curiosidade
viraria um grandioso gesto de partilha.

A humanidade seria feliz,
e o rancor
duraria apenas um instante.

André Santos Silva



Trabalho realizado em sala de aula. Cinema: leitura que contagia!



   Quem não se encantou quando foi pela primeira vez ao cinema assistir a um filme? Imagine então como ficaram as pessoas que assistiram o primeiro filme do mundo. Até o início do século XVIII, as únicas formas encontradas pelo homem para conservar a imagem de uma paisagem ou pessoa era guardando-a na memória ou sendo retratada em tela por um pintor. Essa realidade mudou quando, na França, em 1826, o inventor Nicephóre Niepce conseguiu registrar uma paisagem sem pintá-la, demorou 14 horas para alcançar o feito. A imagem foi registrada com o auxílio de uma câmera escura numa placa de vidro. O filme fotográfico só foi inventado em 1879, por Ferrier e aperfeiçoado pelo americano George Eastman. Algum tempo depois os irmãos Lumière criaram o cinematógrafo, que era uma câmera de filmar e projetar imagens em movimento.
   Com o cinematógrafo em mãos, os irmãos Lumière começaram a produzir seus filmes, cuja apresentação pública foi realizada pela primeira vez em 1895, na França. Para o público que assistiu ao filme aquilo era algo maravilhoso e surpreendente, pois até aquele momento a fotografia ainda era novidade. Foi pelo fato dos filmes não terem sons que surgiu a expressão “cinema mudo”, os atores falavam e em seguida surgia a legenda na tela. Um dos grandes destaques do cinema mudo foi Charles Chaplin.
   O cinema com som surgiu em 1926, com o filme "The Jazz Singer", da Warner Brothers, recurso criado com o auxílio de um sistema de som Vitaphone, porém o som do filme não era totalmente sincronizado. Somente em 1928 a Warner Brothers obteve sucesso com a sincronização entre o som e a cena, no filme “The Lightsof  New York". A partir desse momento o cinema passou por um processo de evolução até chegar aos dias atuais, com todo seu glamour e encantamento aliado à sofisticação e modernidade.
   Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, Hollywood não é o maior produtor de filmes, a maior indústria cinematográfica do mundo na verdade é a Índia.                                                                                                                     
   Por Eliene Percília (Equipe Brasil Escola)

“Professor e alunos do 5º ano fazem bagunça em sala de aula! O resultado foi sensacional”



   Na aula de sexta-feira, dia 15 de março do corrente ano, os alunos do 5º ano tiveram um momento “pra lá de Bagdá.” Foi um dia especial, onde os mesmos soltaram toda energia adquirida no período das férias. Inicialmente, a galerinha ficou estagnada com o filme “O Mágico de Oz” um clássico dos cinemas, gravado no ano de 1939.  Esse filme contagia a todos. Com certeza, fez parte da memória de infância de nossos avós e pais. Quem é que não se lembra da inesquecível Dorothy? Você? Ah! Então precisa ler a sinopse que se encontra a seguir. Confira! 
  Em seguida, foi realizada uma bagunça! Tudo isso em nome do cinema e da leitura. E não é que deu certo? 
   Para o aluno Arnaldo “o cinema é muito legal. Os filmes são meios importantes de compreensão das histórias”.

   Os alunos também se divertiram muito na simulação de um programa de televisão. 


 SINOPSE: O Mágico de Oz: fantasia que nos encanta

     Em Kansas vive Dorothy Gale, uma aluna de 11 anos que vive na fazenda dos seus tios Henry e Em. Após o cão de Dorothy, Totó, "atacar' a insuportável Srta. Gulch, que, irritada, vai até Henry e Em com uma ordem judicial que a autoriza pôr o Totó "para dormir".
Apesar dos apelos de Dorothy, os tios dela se sentem obrigados em cumprir a lei, então Gulch pega Totó e o coloca em uma cesta na bicicleta dela. Porém o cachorro foge e corre de volta para a fazenda. Temendo que Gulch volte para pegar Totó, Dorothy foge. Na estrada conhece o professor Marvel, um adivinho falso que deixa Dorothy fascinada com seus "dons". Ele entende que Dorothy fugiu de casa, então sutilmente a persuade para voltar para casa. Porém, quando Dorothy e Totó voltam, surge um tornado enorme, que se move pelas planícies na direção da fazenda. Os colonos Zeke, Hickory e Hunk correm com Em e Henry para um abrigo, fechando as portas antes de verem Dorothy, que não teve tempo de se proteger com eles. Dorothy corre para dentro da casa, quando uma tela de janela arrancada pelo vento voa através do quarto e bate na sua cabeça. Logo ela descobre que a casa da fazenda foi arrancada do chão pelo ciclone e está sendo levada para o centro do tornado. Olhando pela janela, vê voando com a força do vento os animais de fazenda, um homem remando um barco e até mesmo uma mulher idosa, que calmamente tricota na cadeira de balanço. Dorothy também vê Gulch pedalando sua bicicleta, mas de repente se transforma em uma bruxa horrorosa montando uma vassoura e usando um chapéu pontudo. A casa começa a descer, girando até o solo e aterrissando com um estrondo. Apreensiva, ela abre a porta da casa e seus olhos se deslumbram com um lugar maravilhoso. Dorothy tem certeza que não está mais no Kansas, principalmente quando, através de uma bolha colorida, surge Glinda, a Bruxa do Norte, perguntando se Dorothy era uma bruxa boa ou má. O motivo da pergunta é que os munchkins, os pequenos habitantes daquele lugar, disseram a Glinda que uma bruxa derrubara uma casa sobre a Bruxa Má do Leste, matando-a e os libertando-os de suas maldades. A Bruxa do Leste foi esmagada e agora só se pode ver suas pernas, que usava mágicos sapatos de rubi. Porém uma nuvem de fumaça vermelha anuncia a chegada da Bruxa Má do Oeste, que é igual à Srta. Gulch, e ameaça Dorothy tentando arrebatar os sapatos de rubi, que permanecem nos pés da sua irmã morta. Entretanto a Bruxa do Oeste não tem nenhum real poder na terra dos munchkins e, antes que possa pôr as mãos nos sapatos mágicos, eles surgem nos pés de Dorothy, graças a uma magia de Glinda. A bruxa jura vingança diante de uma terrificada Dorothy, antes de desaparecer em outra nuvem de fumaça vermelha. Dorothy conta para Glinda que ela quer ir para sua casa no Kansas. Glinda não pode ajudá-la, só o grande e Todo-Poderoso Mágico de Oz. Glinda diz que ele tem este poder e Dorothy busca a ajuda dele na Cidade de Esmeraldas, onde ele reside. Glinda aponta para ela a Estrada de Tijolos Amarelos e lhe diz para seguir este caminho para chegar à Cidade de Esmeraldas. Antes de partir Glinda diz para ela nunca tirar os sapatos.
No caminho conhece um espantalho que quer ter um cérebro e, como visitará um mago, pode ser que ele arrume um cérebro para o espantalho, assim resolvem viajar juntos. Mais adiante encontram um homem de lata, que anseia por um coração, então os três passam a viajar juntos. Logo depois se deparam com um leão covarde, que quer ter coragem, então o quarteto fica mais do que determinado em achar o mágico de Oz.






Poema: Atitude



Sempre há tempo
para aprender,
fazer,
crescer
e deixar a vida fluir.

Não há tempo
para aprender,
fazer,
crescer
e deixar a vida fluir
se o comodismo for cultivado.
A vida não segue
o tempo passa
passa, passa, passa
passa, passa,
passa.

E a vida?
A vida não acontece.
E o indivíduo?
Vive no emaranhando de dúvida
pensando no tempo que desperdiçou.

Enquanto isso...
o tempo passa,
passa, passa
passa.

André Santos Silva