sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Três Brasis: Trabalho, Saúde e Educação



Sou André Santos Silva
E o cordel que aqui relato
É uma homenagem rápida e simplória
Da existência de alguns fatos
Desse Brasil de vitórias
E de conquistas que viraram um marco.

O cordel Três Brasis
Surgiu numa tarde de muitas discussões
Quando os colegas do Nelson e eu
Chegamos à seguinte conclusão:
O Brasil só pode ser mais lindo
Se nos apegarmos à educação.

Mas para deixar de lorota
E com um ato de trabalho exato
Oferecemos a vocês leitores
Um cordel nada encantado
Recebam agora os fatos de nossa história
Narrados em doze pequenos atos.

                     I

Salve, salve meu Brasil!
É história o que eu vou contar
São lutas, guerras e vitórias
Nesse escrito popular
E a Escola Nelson Oliveira
Começa agora a apresentar.


                     II
Seja bem vinda, Maiquinique!
Quem diz isso é o meu coração
Hoje, se celebramos a Independência,
É com amor e emoção.
Muita gente doou o sangue
Para nossa redenção.
Eis que surge a Terra Brasilis
País de muita transformação.

                    III



Preste atenção, meu povo ouvinte,
No que agora eu vou contar
Que entrem os guerreiros indígenas,
Primeiros habitantes desse lugar.
Com o trabalho de gente nativa
Cuidaram da terra só por amar
E com um olhar contente
Viram, no Brasil, crescer sua gente
E muito além se transformar.

                    IV



Eis que pelo mar chegaram, então.
Num belo dia ensolarado,
Em Porto Seguro, naus e embarcações 
Êta, povo desaforado!
Com ânsia, maldade e cobiça
Exploraram os índios e, com malícia,
Por nossas terras não tiveram cuidado
Eram portugueses pra mais de metro
E nos deixaram dilacerados.
                                       
                     V



Achando que era muito pouco
Roubar nossas riquezas, então
Visitaram o continente da África
E trouxeram muita embarcação
Junto vinha gente de cor negra
Pra sofrer na escravidão
E em nossas ricas terras,
Com a força dum leão,
Trabalharia dia a dia, de sol a pique
Pra continuar a extração.

                     VI



Era tanta escravidão, maldade 
E desfalque na natureza
Que a terra sem o pau-brasil
Já perdia a sua beleza.
Eis que entra em nossa história
A consciência da organização
E o povo quando se une com força
Vira mesmo um furacão
E os espertos portugueses
Já sofriam desilusão.
                                      
                    VII



A Família Real em nosso país
Fez capital aqui e acolá
E o povo com sua mistura de etnia
Continuava a se organizar
Até que encostou Dom Pedro num canto e disse:
É hora de abrir a boca e falar
E, às margens do Riacho Ipiranga,
Um grito o homem foi soltar
Com os parceiros, em seu cavalo
Caminhava, com medo ou inocência,
Dom Pedro I , mas e convicto
Proclamou então a Independência.

                    VIII



A história do Brasil continua
E não foi mamão com açúcar. 
A nação desconte ainda se organizava
E sonhava ansiosa pela República
O tempo foi passando e fatos novos
Começavam a se despontar
E, no Brasil, já se via algumas mudanças
Em sua forma de governar
Mas o povo ainda era repreendido 
Pelo chicote e pelo castigo
Da Ditadura Militar.
E o pior é que quem sentisse sua dor
Tinha que sorrir e suportar.
                                            
                     IX



Êh, Brasil escancarado!
De gente esperta que sabe falar
E a história aponta menos repreensão
Em nosso cenário popular
Nasceu então uma ideia na cabeça:
A República precisava melhorar!
Num movimento, uniram-se as forças
E o povo querendo o seu parlamentar
Daí, nasce em meio à multidão
O Movimento das Diretas Já
E o povo tinha mais liberdade
Para gritar e respirar,
Pois sabia que novos tempos
Começavam a despontar.
                                    
                    X



Agora o circo estava armado.
O povo foi direto à urna,
Escolheu o primeiro presidente
E esse fato virou loucura
Não atendendo as expectativas
E o povo querendo a alma lavada
Organizou um novo movimento
E o chamou de Caras Pintadas.
Precisava ver no rosto do brasileiro!
O que na bandeira tem estampada
A Ordem e o Progresso que vêm de dentro
E a nação bem respeitada
O Impeachmant foi um grande gesto
Dessa massa organizada.
                                   
                      XI



Daí pra cá, só foi vitória.
Tristeza tem, mas não quero falar.
Prefiro me referir aos momentos de glória
“Onde” há futuro pra se esperar
Fernando Henrique, Lula, Dilma
E tantos outros que aqui passar
Não deixarão o seu legado
Se esse povo não respeitar.

                    XII



Que a nossa nação seja de fato
Em sua ordem três Brasis
Trabalho, saúde e educação,
Riquezas de um povo muito feliz.
Assim, terão sentido as lutas
E as conquistas serão o legado:
Do índio, negro, branco, 
Pobre ou engravatado 
E, com certeza, terá sido válida
A marca firme da cicatriz,
O sangue um dia derramado 
Por um Brasil que sempre se quis.
                              André Santos Silva



Comentários do autor


   Nessa semana que se comemora 192 anos de Independência do Brasil, que cada um brasileiro consiga a sua independência por meio de sua formação, para que assim, todas as experiências adquiridas e bem orientadas possam fazer a diferença nessa nação tão carente e cheia de necessidades.
   E viva a Independência do Brasil!