Deve ser o foco de quem sempre deseja vencer.
Mas no caminho que se faz ao andar
Acontecem desalentos e pode crer
Tem inúmeros "zoiúdos" escondidos
Azarando e trazendo perigo à vida de quem deseja crescer.
Então, vigora uma nova lei
Na cabeça desses exímios cidadãos
Que não têm coragem de trabalhar sério
E nem investir em sua formação
Vivem vitimizados ou se passam por coitados
Injetam veneno pra todo lado e fazem a política da servidão.
Quando chegam querem toda a atenção
E se percebem que não estão nos holofotes
Envelhecem, ali mesmo, mais de mil anos
E viram baratas sem rumo e sem norte
Mas quando aparece uma oportunidade
Solta seu discurso com ar de vaidade,
Logo vira lorota e sem saudade, não há ser vivo que suporte.
Seres assim, vivem em seu mundo vazio
E a inveja crava em sua vida de peleja
Quando nos encontram fazem festa e fingem com um sorriso
E ao nosso bolo acrescentam uma cereja.
Sua inveja arde no peito como sanguessugas
Que colam em si e não desgrudam: o que lhes causam muita tristeza.
André Santos Silva
Comentários do autor
Curiosidade demais nunca faz bem. Afinal, como já diz o velho ditado "curiosidade matou um gato".
Mas é bom lembrar que essa ação, às vezes, é o principal mecanismo para quem deseja e sempre vive a sondar a vida alheia.
Hoje vivemos uma realidade em que as pessoas podem batalhar e trabalhar para conseguir o seu espaço. Ele se aprimora numa área e aos poucos vai exercendo sua atividade e, como consequência, cresce e consegue até mesmo se promover.
Por outro lado, é bom intensificar que, as pessoas também são más. E existem aquelas que vivem por aí, a vagar pelas estrada e veredas da vida, apenas para se acomodar. E isso faz com que a atenção pelos outros aumente. Começa então uma longa jornada de estudo, de investigação da vida alheia para saber se o outro conseguiu avançar, prosperar ou se promover. E isso para quem sente inveja se transforma num grande desconforto.
Ô, mundo sem jeito!