Da janela, posso ver
o vento que passa,
que arrasta e que não disfarça.
Da janela,
sinto a brisa leve que passa
anima e enche-me de graça.
Da janela, sinto ainda,
o vento que sopra,
que estremece e que revigora
e faz sumir o calor intenso
que se fez por horas.
Da janela, vejo as flores a bailar,
cada uma em seu lugar
dançando a canção da vida
num momento de se alegrar
saudando as horas de vida
da linda pétala que acaba de chegar.
André Santos Silva