sexta-feira, 18 de abril de 2014

Poema: Sexta-feira Santa



Foi na Sexta-feira Santa
Que Ele em seus ombros levou
A cruz com nossas dores
E se entregou só por amor.

Não pediu a Deus o livramento
Quis sofrer e sentir no peito
O amor que veio de dentro
E como Cordeiro Santo venceu a morte
Mesmo passando pelo sofrimento.

Ao entardecer da Sexta-feira Santa
Quando um grito forte expressou
Jesus entregou a Deus a sua vida
E se encheu de novo de amor
Então, logo o céu se abriu 
E o nosso Deus se manifestou.

Maria mãe de Jesus sentiu no peito
Uma grande espada atravessar
E chorosa assistiu firme
O projeto de Deus se realizar.

João e tantos discípulos
Ali também se fizeram presentes
Recebeu Maria como mãe
Como previa o firmamento.

Naquele instante em que Jesus Cristo
Com fé suportou a morte de cruz
Apontou-nos o caminho certo
Que ao Reino de Deus nos conduz
E ressuscitou ao terceiro dia 
Tornando-se na terra vida, sal e luz.
                                  André Santos Silva


Comentários do autor

   Na Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo vemos a maior expressão de um gesto de amor para com a humanidade. Ele abre mão da própria vida para gerar a vida nova do homem, que é consagrado pelo sangue do Cordeiro Santo, o próprio Jesus.
   Na Semana Santa, nós, por meio da fé, vivenciamos a trajetória fantástica de Jesus. Um tempo forte que marca uma prova de amor ímpar e que nos leva a uma reflexão a respeito da vida para com a própria vida. Afinal, Jesus Cristo carregou sobre Si as nossas dores e iniquidades. Levou em seus ombros o castigo que era nosso.
   Louvado seja sempre o Nosso Senhor Jesus Cristo! E que para sempre Ele seja louvado!