quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Poema: Esperança



Eu almejo,
sinto desejo.
Eu vejo,
e, às vezes, pelejo.
Luto, me alegro
e, às vezes, me entristeço.

Eu imagino,
sinto calafrio.
Eu percebo,
e, às vezes, vejo
um mundo cálido e vazio.

Eu sinto,
o que, talvez, ninguém 
nunca se interessou.
Eu cuido,
e, às vezes, vejo distante
a essência do amor.

Eu tenho fé,
sinto confiança.
Eu sei bem como é,
e, às vezes, vejo a esperança aflorar
num sorriso de uma criança.
                                 André Santos Silva



Comentários do autor

     A vida deve ser considerada a nossa razão maior. Por meio dela podemos alçar voos intensos e cheios de grandes expectativas. Nessas ações, que são essenciais à vida humana, é importante que nos envolvamos com os mais puros sentimentos, que, com certeza, aquecerão a nossa alma e nos trarão, de fato, a força motivadora.