domingo, 1 de fevereiro de 2015

Poema: Um homem e um violão



Um homem e um violão
Ao entardecer
Eis que nasce 
Uma canção.

Um violão, um homem 
O mar e uma visão
Eis então, uma inspiração
E no dedilhar d'umas simples notas
Surge outra canção.

Um homem e um violão
E à beira do terno mar
Sua música vira coração
E depois vira arte
Que expressa sua paixão
E pela música que de dentro aflora
Faz brotar, de novo, e agora
Ressurge outra canção.

Uma música
O mar e um violão
E o homem apenas observa,
Sente forte inquietação
Ele entende que os elementos se completam
E dá origem à construção.

E novamente caminha um homem
E ao seu lado um violão
O mar que calmo se mantém
Serve como grande inspiração
E de novo por meio da arte
Dedilhando no violão
Nasce ao entardecer
Novamente outra canção.
                        André Santos Silva


Comentários do autor


   Cada ser humano tem sua arte. E a vida que aqui existe, também faz a sua parte, e nos oferece talentos diferentes para a condução da mesma.
   Assim, cada elemento da natureza se transforma em peça fundamental para o desenvolvimento da arte e da pessoa, colocando-as em zonas que se interagem.