Da janela,
vejo o movimento incessante da rua
rua que um dia, na minha juventude,
caminhei exaustivamente,
rua que um dia reclamei em trilhar,
que me recusei a observar.
Da janela vejo a mocidade
que caminha de cá para lá
e de lá para cá
que para no caminho
conversa, rir e se diverte.
Da janela vejo
a rua que um dia trilhei sem pensar
que o tempo não para
e que a pele envelhece
Vejo muito mais do que eu queria
da minha janela:
uma mocidade que perde tempo,
que não se regozija com o instante feliz,
com o semblante da idade principal
da jovialidade que não se faz eterna.
Da minha janela, vi
vejo e ainda verei muito mais.
Só não consigo ver
um antídoto que me faça revigorar
para que um dia eu possa nessa antiga rua andar
trilhar alguns passos que se perderam
ao logo dos meus muitos anos.
André Santos Silva
GENTE, SOU FELIZ DEMAIS POR COMPOR ESSE TEXTO. APROVEITEMOS NOSSA JUVENTUDE. VIVAMOS BEM A CADA DIA, PARA QUE NO FUTURO POSSAMOS CURTIR NOSSA VELHICE COM CONFORTO.
ResponderExcluirmuito bom Andre, parabéns!!!!
ExcluirRealmente muito bom.Reportei a minha mãe debruçada na janela vendo as pessoas passarem, conversando com cada uma delas.Parabéns!
ResponderExcluirParabéns, meu amigo.
ResponderExcluirPerfeito o texto!