O futebol é um esporte
Cheio de grande emoção
Anima a torcida
E acelera o coração.
Esse esporte faz
Qualquer nação se orgulhar
Mas se o indivíduo se perde
E começa a bagunçar
Desperta uma grande ira,
Perde o sentido pra torcida
E coloca em risco a vida.
De repente, esquece a bola
E se o indivíduo inicia com uma mordida
Levanta o gigante enfurecido
Que estava ao lado da torcida
Aí, é claro, tem que ter cartão
Pra ficar fora da partida.
O jogo segue e na disputa
Não se observa as partidas
Eis que surge um novo fato
Que contraria a torcida
E elimina o sonho de quem brilhou em casa
Por ser uma estrela muito querida.
O futebol deveria ser assim
O que não é bom pro outro
Também não é bom pra mim
E a vitória sem violência
Conquistada por quem tenta
Abrilhantando a torcida
Que se alegra, se levanta
E nunca se cansa.
André Santos Silva
Comentários do autor
Qualquer atividade deve ser desenvolvida com maestria e respeito, por quem apresenta, ou a quem se apresenta. É claro que algumas são empolgantes e despertam um grau de estrelismo. O fato é que, mesmo assim, a responsabilidade deve tomar parte da execução para que o resultado seja cada vez mais brilhante.
Juan Camilo Zuñiga
O lateral direito Juan Camilo Zuñiga, de 28 anos, que acertou o joelho nas costas de Neymar e o tirou da Copa, pode ser seu novo companheiro de clube já na próxima temporada. Isso porque seu nome vem sendo especulado para substituir Daniel Alves na equipe catalã pelo menos desde o fim do ano passado.
Atualmente, o colombiano defende o Nápoli e tem contrato com o time italiano até 2019, com multa por rescisão de 30 milhões de euros. Mas, de acordo com o jornal Mundo Deportivo, uma cláusula permitiria que o atleta saísse pela metade do valor caso o clube interessado seja o Barcelona.
O nome do colombiano ainda foi especulado em outros times europeus, inclusive o do Real Madrid.
No final do ano passado, Zuñiga comentou suas possibilidades no mercado, não descartou uma transferência e falou que seria "um sonho" jogar em dos gigantes espanhóis.
"As conversas são persistentes e eu sei que no futebol, uma transferência pode surgir a qualquer momento. Pode acontecer ou não. Mas é impossível prever o futuro. Eu honestamente devo dizer que Barcelona e Real Madrid são um sonho para qualquer jogador."
No final do jogo, Zuñiga deu uma forte joelhada nas costas de Neymar, que saiu do campo chorando. O lateral não recebeu nem sequer um cartão amarelo pela entrada. Depois de exames, descobriu-se que o brasileiro fraturou uma vértebra e não estará recuperado para disputar a semifinal contra a Alemanha e uma possível final.
Depois da partida, o colombiano, ainda sem saber a gravidade da lesão do atacante, disse que não teve intenção de machucar e desejou que o camisa 10 tenha uma pronta recuperação.
"Nunca tive a intenção de causar um mal ao jogador. Dentro de campo temos que jogar firme. Foi uma partida assim, queríamos marcar, estava um jogo quente, o Brasil estava entrando forte, isso é normal", afirmou o lateral. "Espero que não seja nada grave, vamos torcer a Deus. Espero que se recupere. Torço a Deus que não seja na grave, pois ele é um grande talento não só para o Brasil como para o mundo."
Versatilidade
Revelado pelo Atlético Nacional de Medellin, o colombiano ainda se diz torcedor do clube em que começou a jogar aos 15 anos. O lateral é conhecido por sua versatilidade, já tendo atuado bem tanto na direita, quanto na esquerda. Ele também já foi improvisado como zagueiro quando seu atual time precisou adotar a formação 3-5-2.
Mas, quando apareceu para o mundo do futebol, jogando pela seleção sub-20 da Colômbia no Mundial de 2005, a característica que mais chamou a atenção dos analistas foi a sua ofensividade, e Zuñiga chegou a ser comparado com o brasileiro Roberto Carlos.
Seu primeiro gol pela seleção principal, porém, foi marcado apenas em 2012, nas Eliminatórias sul-americanas. Ele fez o quarto da goleada sobre o Uruguai (4 a 0).
Pelo Atlético Nacional, foi tricampeão do campeonato colombiano. Pelo Napoli, levantou a Copa da Itália de 2012.
Fonte: http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/07/04/colombiano-que-tirou-neymar-da-copa-zuniga-e-pretendido-pelo-barcelona.htm
Luis Alberto Suárez
Em meio a tantas emoções do mata-mata, um fato que aconteceu ainda na primeira fase não sai da memória de quem acompanha o mundial: a mordida que o atacante Luisito Suárez, do Uruguai, deu no italiano Chiellini
A Copa e sua capacidade de produzir imagens para sempre. Ele que com a mão já havia entrado para a história ao evitar um gol de Gana na Copa passada. O lance despertou a curiosidade do psicólogo Mauricio Marques que passou a estudar o atacante.
Para a gente ter alguma pista, de mínimo de entendimento do por que ele fez isso, a gente tem que olhar para a história dele. Não adianta olhar para outros ou olhar só para as mordidas dele. Ele não é um cara que sai e morde as pessoas na fila do pão, na fila do mercado”, explica o psicólogo do esporte.
No Uruguai o churrasqueiro veste Suárez. Os torcedores querem ser o próprio. E há três dias fazem da casa do atacante um ponto de peregrinação.
Um tchauzinho da varanda, rápido, pouco. Mas para tantas pessoas que passaram o dia na frente da casa de Luisito Suárez isso foi mais que suficiente. A torcedora chora porque pensa em tudo pelo que ele passou.
Suárez nasceu numa família pobre na cidade de Salto, a 500 km da capital do Uruguai. Aos sete anos os pais se separam. Suarez foi para Montevidéu, onde a mãe trabalhou como faxineira. Ele varria as ruas e catava moedas que encontrava pelo chão. Aos 11, o Nacional de Montevidéu enxergou talento no menino.
¨É muito difícil trazer um rapaz do interior do país. Ele perdeu sua infância, seus amigos¨, afirma o dirigente do Nacional, Luís Ferreira Coimbra.
Foram oito anos lá e a mesma a personalidade.
¨Ele sempre foi um jogador inquieto¨, lembra o dirigente.
Ainda mais porque a namorada de infância foi morar na Espanha. Levar a sério a profissão era a única forma de ir atrás de seu amor. Quando um pequeno clube holandês o procurou, Suárez nem pensou duas vezes: reencontrou Sofia na Europa. Veio o casamento e a explosão do talento. Na Holanda e depois na Inglaterra. Só que as explosões de temperamento sempre o acompanharam.
Nos últimos três anos e meio, ele foi punido cinco vezes: por atitude racista, por ofender torcedores rivais e por morder três adversários.
“O futebol é a salvação da vida dele, é o que mudou a vida dele. Então, provavelmente nesse momento de pressão, isso acaba advindo de alguma forma. ‘Eu não posso perder esse jogo. A minha vida está em jogo aqui’. Então você vai defender, com o perdão da palavra, com unhas e dentes o que tu tem”, diz o psicólogo.
Para os uruguaios, não importa o que Suárez fez ou o que ainda fará. Ele sempre será perdoado.
Fonte: http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/06/sempre-foi-um-jogador-inquieto-lembra-o-dirigente-de-1-time-de-suarez.html
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