segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Poema: Vida curiosa



Essa vida é engraçada
E não se pode duvidar
Quem não tem curiosidade
Não aprende nunca a falar
Mas quando a língua se desenrola
Haja pano pra costurar.

É vizinha que olha debaixo da janela
É a calçada que começa a se infestar
As comadres bem atentas e sentadas
Lá dão uma de comportadas e soltam boatos pelo ar
E quem não as conhece em seus traquejos
Pode delas levar até um beijo e inocente se enganar.

O pescoço é um grande instrumento
Desses que farejam e detectam uma boa nota
E quando se movimenta para captar um fato
Se estica disfarçadamente pros lados, e isso não é lorota
Os olhos dos curiosos também entram em ação 
E quem é surdo recupera a audição só pra ouvir uma fofoca.

O curioso, bem atento, se disfarça
E na labuta consegue o seu olhar lançar
Vive todos os dias situações de grandes apuros
Mas não consegue se disfarçar
E se o assunto do momento é a vida alheia
Pode morrer até de desgosto, se não puder mais curiar.

Gente desse tipo é sem jeito
Tem língua grande que vai até o chão
Fica na vida desacreditada por muitos 
E não tem mais valorização
Quanto ao hábito de meter o bedelho nos outros
Está no sangue feito "comichão".
                          André Santos Silva


Comentários do autor

   Saudade do tempo em que se podia sentar tranquilamente na calçada e à luz da boa conversa - sem malícia alguma - comentar sobre os diversos assuntos, falar sobre tudo e todos, sem ter a necessidade de denegrir a imagem das pessoas, ou criar inimizades.
   Era uma mistura de fofoca com interação!



quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Poema: Paixão é coisa de gente sem juízo



Não é sempre, mas, às vezes
O corpo paga
Por aquilo que o coração sente
E quase sempre
A gente se arrepende,
E chega até ficar doente,
Sofre e deixa de se sentir gente...
Foge, se esconde, surta, 
Mas logo se esquece de tudo,
Se arrisca na doce labuta,
E corre atrás do perigo
Que vira de novo uma nova busca. 

Mais uma vez, 
Outra vez
E de novo 
O coração trai o corpo
E se joga numa paixão:
Aí num há conselho, 
Nem remédio que dê jeito.
O que cura a dor do sujeito
É a decepção sofrida
Recolhida e viva lá dentro do peito.

Dessa vez, o corpo desconta
A alma se alia 
E deixa a estrutura tonta.
O coração chora, esperneia
Mas logo, e de novo, e outra vez
Se restabelece  
E o corpo passa a viver como refém
Desse ingrato sujeito
Que sempre arruma um novo jeito
De se apaixonar.
                     André Santos Silva



Comentários do autor


   Dizem que só é normal quem se apaixona. Mas venhamos e convenhamos: ôh, trem sem jeito!
   Alguns são mais fortes, outros vivem e sofrem como se o mundo, naquele instante, perdesse todo o sentido. Outras tratam esse momento como "uma paixão avassaladora" que derruba o "apaixonado" e o faz perder o equilíbrio.
   Apaixonar é bom. Mas o bom mesmo é rir das paixões e das bizarrices que surgem ao longo dessa fantástica aventura de nossa vida.
   Assim, pode-se afirmar que apaixonar é bom, mas é importante salientar que "paixão é coisa de gente sem juízo". 
   Viva e se apaixone!!!



terça-feira, 23 de setembro de 2014

Poema: Voa pensamento



Voa pensamento meu!
Vá buscar o que é bom!
Mas traga ao meu pequeno recanto
Na presença de um alento que canto
A beleza de uma simples manhã.

Volte a mim, pensamento meu
E preencha-me de satisfação
Cubra em minha vida toda área vã
E encha-me de complacência e emoção.

Porém, uma coisa eu o peço:
Não volte triste, frio, vazio 
Ou sem nenhuma esperança
Pois, a vida não mais espera
E o tempo é uma criança. 

Mesmo assim, vá pensamento!
Mas traga a beleza das boas vibrações
Da felicidade que tanto se distancia
Nessa vida vazia de cada dia
E marcada por grandes decepções.
                                  André Santos Silva



Comentários do autor


   Mediante os fatos que todos os dias vemos, somos tragados, por momentos fatigantes, que nos consomem e nos fazem, muitas vezes, pensar que esse mundo não tem mais jeito. São tantas as atrocidades que acontecem, que somos levados a acreditar que o homem não tem mais coração e que ser humano é um projeto distante à raça humana.
   Nesse instante, desolados, perdemos a fé no homem e passamos a enxergá-lo como um ser destruidor, ou seja, incapaz de amar e que vive apenas para causar o mal.
    Por isso, precisamos sempre fazer um exercício contínuo: deixar vir à tona, pensamentos que nos ajudem a acreditar que tudo melhorará, para que assim, não desistamos de lutar por um mundo melhor, a começar pela nossa volta.


sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Poema: Tempo perdido



O tempo é o senhor do destino
Quando não cura a tristeza, alivia
E com o passar de si mesmo
Deixa mais leve a nostalgia.

O tempo talvez não cure a dor
Mas deixa leve a emoção
Traz à tona o novo sentido à vida
E dá força certeira ao coração.

Mas é preciso ter cuidado
Com uma dor que o tempo não cura
Ele também não alivia
E faz da vida uma loucura.

Essa dor é a perca de tempo
Um desperdício desnecessário
Que causa nos dias desalento à vida
Um dano carrasco e irrecuperável.
                               André Santos Silva


Comentários do autor

   Quando a vida foi projetada pelo Criador, acredito que Ele pensou minuciosamente nas estruturas necessárias para que a mesma fosse vivida tendo, em sua essência, a felicidade plena.
   O interessante é que nós seres humanos perdemos muito tempo em tentar organizá-la e não a vivemos como deveríamos. E em meio a esse caminho, percebemos que a nossa correria foi apenas uma fantasia ilusória. 
   Então o que fazer para recuperar esse tempo? Em muitos casos conseguimos refazer o caminho e dar um novo rumo e um novo sentido ao tempo. Outras vezes, sofremos com uma terrível frustração, simplesmente por não conseguirmos reparar o que o tempo desperdiçado nos causou.
   Cabe a cada ser humano viver intensamente a vida, para que quando o mesmo olhar para traz possa se orgulhar pelos feitos realizados e sentir prazer em tê-los vivido.



quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Poema: Joga fora, no lixo?



Algo nunca visto acontece
E a TV noticia um fato novo
Em meio a muitos acontecimentos
Advindos da indignação do povo.

O cara saiu para trabalhar!
Ou será que saiu de casa
Na intenção de enrolar, enganar 
E o povo mais uma vez ludibriar?
Sei não! Esse fato é meio asqueroso!
Só sei que se  essa moda pegar aqui no Brasil
Vai ter muito candidato sem jeito 
A se esconder do povo!

Sou a favor do respeito 
Para qualquer e todo cidadão
Mas ver um deputado 
Ser jogado numa lata de lixo 
Por uma massa da população
É um tanto bizarro, 
Ou será má-criação?
Sei não! Penso que isso seja
Falta de paciência e de crendice
Na tal transformação
Prometida há anos luz
E que sempre se renova
No período de eleição.

Mas digo convicto:
Na lata de lixo, não!
Deputado sério 
E que não ludibria
Ainda se consegue 
Mesmo que seja 
Em poucos grãos!
               André Santos Silva


Comentários do autor


   No último dia 16 de setembro, o mundo inteiro assistiu por meio dos noticiários o fato que surpreendeu a todos: um deputado na Ucrânia foi jogado numa lata de lixo por muitos cidadãos da localidade. 
   Então, podemos enxergar claramente que em se tratando de política, acontece em todo o mundo um desgaste, talvez, com a forma de governar, ou descaso no que diz respeito a ações de políticas públicas que transformem a realidade.
   Não sou a favor da violência! Mas é bom pensarmos: cada dia que se passa, uma onda de insatisfação toma conta do cidadão que não mais aguenta viver sob um sistema que só oprime. E quando isso exala, a primeira lata de lixo se transforma em prisão, ou refúgio para o descarrego da indignação.


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Poema: Desafio



Tá duro, seu Zé!
Viver dias assim.
E o pior é se acostumar
Com essa tristeza 
Que parece não ter fim.

A gente tá entristecida
E de cabeça baixa anda desolada
Parece que tudo não faz mais sentido
E o emprego que é bom: nada!

Tá duro, seu Zé!
E o povo cada dia toma seu rumo
Vai em busca do desconhecido
Pra ver se na vida se equilibra
Se anima e encontra um prumo.

O povo cansou de esperar
As promessas que não foram cumpridas.
Desistiram das terríveis balelas
E pensam construir suas vidas.

Mas é duro, seu Zé!
Deixar pra traz uma vida
Sair de sua terra natal e ir em busca 
De uma esperança nova e desconhecida.
                      André Santos Silva


Comentários do autor

   É triste a realidade que nos assola. Principalmente em nossa cidade: Maiquinique.
   Vemos diariamente a tristeza estampada no rosto das pessoas que são pais de família e até mesmo os jovens que concluem os estudos, e passam a viver sem nenhuma expectativa de vida.
   Os que amam a sua terra natal se vêem com a faca no pescoço: ou vão embora e perdem a tranquilidade ou permanecem e vivem a triste realidade da necessidade. Enquanto isso, nos deparamos cada dia mais, com uma cidade vazia e cheia de grandes necessidades.
   Ressalto aqui nesse comentário, que a literatura exposta não tem nenhum alusão pejorativa voltada ao cunho político, apenas retrata uma realidade vivenciada por Maiquinique e cidades da região que sofrem pela falta de empregos.


sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Poema: Dias de sufoco



A cada dia que se passa
Os acontecimentos ficam mais sérios
Sofremos por entre fatos e inseguros
Vemos a vida se tornar um flagelo.

Hoje estupram uma criança
Amanhã matam uma moça
Ontem espancaram um idoso em casa
E a vida segue nessa rotina louca.

Vivemos dias de angústia
Em que o desrespeito humano é total
As religiões pregam, mas não se respeitam
E isso vira assunto banal.

Hoje matam por algumas moedas
Espancam e acham que isso é normal
E não precisa ir muito muito além
Basta ter diferente, a tal da orientação sexual.

A vida precisa de mais esforço
E o homem, assumir sua consciência
Tratar a vida com mais equilíbrio
E não perder ou extrapolar sua decência.
                                   André Santos Silva  


Comentários do autor

   Nos últimos anos, temos sido surpreendidos por fatos caóticos que nos deixam pensativos a respeito do futuro da raça humana. Temos assistido a degradação de gente que se diz, "ser pensante", e quando menos esperamos somos tragados por reações que comprovam o desrespeito e a falta de humanidade do homem pelo seu próprio descendente.
   Será que necessitamos de um super-herói com forças incríveis que consiga mudar essa realidade que tanto nos assola? Penso que não!  O que nos é necessário é o desenvolvimento da capacidade de amar e enxergar o outro enquanto projeto criacional do nosso Grandioso Deus.
   Apesar dos fatos, nunca devemos deixar abalar a nossa fé e muito menos desacreditar que o homem nasceu para brilhar e pode sim passar por transformações.
    Viva a raça humana!


terça-feira, 9 de setembro de 2014

Poema: De manhã



Quando acordar de manhã
Respire e sinta que está vivo
Cante uma canção que o eleve
E o faça tirar da cabeça os grilos.

Renove as forças
E com muitos fluídos de gratidão
Prepare tudo que está a sua volta
E realce a beleza existente em seu coração.

Quando acordar de manhã
Olhe fortemente para o céu
Proclame a imensidão de alegria
E que essa certeza seja, em sua vida, o seu troféu.

Cante, grite, rasgue a garganta
Mas traga para perto de si
A beleza que somente encanta
E viverá a todo tempo tendo alma de criança.
                                         André Santos Silva


Comentários do autor

   Como é bom acordar de manhã e encher-se de energia positiva. Ter mil coisas para fazer e a todo instante acreditar que tudo dará certo. Pensar também, que as novas tentativas são uma grande oportunidade para o aprimoramento de novas técnicas para  a condução eficiente de nossa vida.
   Tentar uma vez, duas e se possível três... mas tentar e acreditar que com a força do céu, podemos alçar vôos grandiosos. E aí, com certeza, nesse estágio, ninguém mais nos segurará, pois somos guiados por duas forças essenciais: a presença de Deus e a nossa capacidade para tentar.
   Seja sempre confiante. E que isso seja logo pela manhã!


sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Três Brasis: Trabalho, Saúde e Educação



Sou André Santos Silva
E o cordel que aqui relato
É uma homenagem rápida e simplória
Da existência de alguns fatos
Desse Brasil de vitórias
E de conquistas que viraram um marco.

O cordel Três Brasis
Surgiu numa tarde de muitas discussões
Quando os colegas do Nelson e eu
Chegamos à seguinte conclusão:
O Brasil só pode ser mais lindo
Se nos apegarmos à educação.

Mas para deixar de lorota
E com um ato de trabalho exato
Oferecemos a vocês leitores
Um cordel nada encantado
Recebam agora os fatos de nossa história
Narrados em doze pequenos atos.

                     I

Salve, salve meu Brasil!
É história o que eu vou contar
São lutas, guerras e vitórias
Nesse escrito popular
E a Escola Nelson Oliveira
Começa agora a apresentar.


                     II
Seja bem vinda, Maiquinique!
Quem diz isso é o meu coração
Hoje, se celebramos a Independência,
É com amor e emoção.
Muita gente doou o sangue
Para nossa redenção.
Eis que surge a Terra Brasilis
País de muita transformação.

                    III



Preste atenção, meu povo ouvinte,
No que agora eu vou contar
Que entrem os guerreiros indígenas,
Primeiros habitantes desse lugar.
Com o trabalho de gente nativa
Cuidaram da terra só por amar
E com um olhar contente
Viram, no Brasil, crescer sua gente
E muito além se transformar.

                    IV



Eis que pelo mar chegaram, então.
Num belo dia ensolarado,
Em Porto Seguro, naus e embarcações 
Êta, povo desaforado!
Com ânsia, maldade e cobiça
Exploraram os índios e, com malícia,
Por nossas terras não tiveram cuidado
Eram portugueses pra mais de metro
E nos deixaram dilacerados.
                                       
                     V



Achando que era muito pouco
Roubar nossas riquezas, então
Visitaram o continente da África
E trouxeram muita embarcação
Junto vinha gente de cor negra
Pra sofrer na escravidão
E em nossas ricas terras,
Com a força dum leão,
Trabalharia dia a dia, de sol a pique
Pra continuar a extração.

                     VI



Era tanta escravidão, maldade 
E desfalque na natureza
Que a terra sem o pau-brasil
Já perdia a sua beleza.
Eis que entra em nossa história
A consciência da organização
E o povo quando se une com força
Vira mesmo um furacão
E os espertos portugueses
Já sofriam desilusão.
                                      
                    VII



A Família Real em nosso país
Fez capital aqui e acolá
E o povo com sua mistura de etnia
Continuava a se organizar
Até que encostou Dom Pedro num canto e disse:
É hora de abrir a boca e falar
E, às margens do Riacho Ipiranga,
Um grito o homem foi soltar
Com os parceiros, em seu cavalo
Caminhava, com medo ou inocência,
Dom Pedro I , mas e convicto
Proclamou então a Independência.

                    VIII



A história do Brasil continua
E não foi mamão com açúcar. 
A nação desconte ainda se organizava
E sonhava ansiosa pela República
O tempo foi passando e fatos novos
Começavam a se despontar
E, no Brasil, já se via algumas mudanças
Em sua forma de governar
Mas o povo ainda era repreendido 
Pelo chicote e pelo castigo
Da Ditadura Militar.
E o pior é que quem sentisse sua dor
Tinha que sorrir e suportar.
                                            
                     IX



Êh, Brasil escancarado!
De gente esperta que sabe falar
E a história aponta menos repreensão
Em nosso cenário popular
Nasceu então uma ideia na cabeça:
A República precisava melhorar!
Num movimento, uniram-se as forças
E o povo querendo o seu parlamentar
Daí, nasce em meio à multidão
O Movimento das Diretas Já
E o povo tinha mais liberdade
Para gritar e respirar,
Pois sabia que novos tempos
Começavam a despontar.
                                    
                    X



Agora o circo estava armado.
O povo foi direto à urna,
Escolheu o primeiro presidente
E esse fato virou loucura
Não atendendo as expectativas
E o povo querendo a alma lavada
Organizou um novo movimento
E o chamou de Caras Pintadas.
Precisava ver no rosto do brasileiro!
O que na bandeira tem estampada
A Ordem e o Progresso que vêm de dentro
E a nação bem respeitada
O Impeachmant foi um grande gesto
Dessa massa organizada.
                                   
                      XI



Daí pra cá, só foi vitória.
Tristeza tem, mas não quero falar.
Prefiro me referir aos momentos de glória
“Onde” há futuro pra se esperar
Fernando Henrique, Lula, Dilma
E tantos outros que aqui passar
Não deixarão o seu legado
Se esse povo não respeitar.

                    XII



Que a nossa nação seja de fato
Em sua ordem três Brasis
Trabalho, saúde e educação,
Riquezas de um povo muito feliz.
Assim, terão sentido as lutas
E as conquistas serão o legado:
Do índio, negro, branco, 
Pobre ou engravatado 
E, com certeza, terá sido válida
A marca firme da cicatriz,
O sangue um dia derramado 
Por um Brasil que sempre se quis.
                              André Santos Silva



Comentários do autor


   Nessa semana que se comemora 192 anos de Independência do Brasil, que cada um brasileiro consiga a sua independência por meio de sua formação, para que assim, todas as experiências adquiridas e bem orientadas possam fazer a diferença nessa nação tão carente e cheia de necessidades.
   E viva a Independência do Brasil!



quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Poema: Realidade



Cada um sabe e conhece
A realidade de vida que tem
E ainda sabe e aposta
Nas oportunidades que vêm.

Sabe dos desafios
E das conquistas que precisa ter
Analisa cada obstáculo
Pois precisa mesmo vencer.

Um dia, firme aqui
No outro não mais está
E a vida vai passando
Mas a luta não pode parar.

Cada um sabe e conhece
A realidade de vida que tem
Mas é preciso ter muito cuidado
Ao conquistar e ir mais além
Para que a vida não fique chula
E não os engane também.
                         André Santos Silva


Comentários do autor

   Cada ser humano vive uma realidade de vida diferente. Por meio dela, são refletidas diversas situações de vida: suas histórias, suas necessidades e suas glórias.
   Que o homem em sua essência seja capaz de compreender que a vida é feita de momentos felizes e que em cada um de nós não deve haver o sentimento de inferioridade, pois juntos e misturados somos um único povo, que apenas tem o papel de ganhar a vida.