A vida, às vezes, com seus mistérios
Aponta caminhos que fogem da direção.
Deixa turvos os novos horizontes
E dilacera, por ora, o coração.
Com suas façanhas inesperadas
Faz renascer em nós uma fagulha de fé
Na alma causa um rebuliço danado
Que nos impulsiona a driblar a maré.
Nesse instante, surge um silêncio:
Terno tempo de descanso ao coração.
Perceptível pelos olhos que buscam no divino
O conforto da alma pelo perdão.
Então, me retraio e alimento a fé
Firmo um desejo, um novo pensamento
Vou desacelerando toda inquietação qualquer
Na esperança que a vida nos traga um vívido alento.
André Santos Silva
Comentários do autor
O poema "Um alento" desafia o ser humano a acreditar no silêncio que promove mudanças essenciais à condução da vida. Ao mesmo tempo nos impulsiona a termos esperança na humanidade que, guiada pela fé, seja capaz de interferir e transformar tudo aquilo considerado necessário.
Nasce então, um novo olhar sobre a vida!
Observação: a imagem foi retirada da internet.
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