segunda-feira, 15 de julho de 2013

Poema: Minha Maiquinique (61 anos de emancipação política - ano 2023).


Minha Maiquinique
Cidade Grafite da Bahia


    

    


Cidade bela,
Com uma visão natural.
És linda e formosa,
Minha querida Terra Natal!
Tu vens com um calor fatigante,
Natural e radiante,
Surgida do alto céu,
Dando vida ao teu semblante.
Querida Maiquinique, és, para mim,
Preciosa como um diamante!
Um dia, ao acordar,
Verei Maiquinique crescida,
Tendo força e vontade
Para lutar pela vida.
Vida justa, sim, é um direito da nação.
Quero ver Maiquinique linda,
Tendo como base a educação.
Vivida por um povo que luta,
Ama e tem paixão
De ver a nossa Maiquinique desenvolvida,
Sem precisar de solidão.
Mas a vida ainda é sofrida
Nessa terra de perfeição.
Porém, uma coisa afirmo, com certeza,
Amo-te, Maiquinique,
De todo o meu coração!  
                               André Santos Silva  


Maiquinique, Cidade Grafite da Bahia



   Maiquinique é um município brasileiro do estado da Bahia. Tem como principal função econômica a pecuária, a agricultura de subsistência e possui um polo de extração de minério, o grafite. O município de Maiquinique, com área de 413.863 Km², localizado ao Sudoeste da Bahia e ao Nordeste do Brasil, fica a 741 Km de Salvador e tem uma população de 9.182 habitantes, com um clima quente e úmido. 
   A palavra indígena Maiquinique vem do Tupi-Guarani, significa Rio de Peixes Pequenos.

Memórias de uma Maiquinique em formação






 



























































HISTÓRIA DE MAIQUINIQUE




   Os primeiros habitantes foram os índios Botocudos, antropófagos que habitavam a região na época. O município de Maiquinique começou a surgir a partir do ano de 1934, porém foi oficialmente fundada em 20 de Janeiro de 1935 por Francisco Martins de Almeida. O seu território originando-se da propriedade de Permínio Melo Flores que possuía no local um armazém e uma hospedaria que abrigava os viajantes, tropeiros e boiadeiros naquele tempo. Esta propriedade foi vendida ao Sr. Aleixo Pereira Passos, que doou quatro alqueires a Francisco Martins de Almeida visionário que incentivou a criação de um pequeno arraial cujo nome, Maiquinique é devido ao rio que banha a região.
   No local onde hoje é Maiquinique, só havia uma velha estrada, onde as pessoas sempre passavam e os boiadeiros conduziam a boiada. Permínio Melo e família moravam na beira dessa estrada, onde havia uma casa e um barracão que hospedava os viajantes; havia também uma venda e uma lojinha. Como Francisco Martins tinha vontade de formar no local um povoado consequentemente uma cidade a partir desse interesse reuniu alguns homens e fizeram um mutirão e criaram uma abertura com a roçagem da área pelos senhores: Maçu Gato, Anízio Bonifácio, Simião Magro, Marciano Rocha, João Porto, Jacinto Filho, Alvino Chaves, José Furtuoso, João de Inácio, Francisco José dos Santos, entre outros.
   Como naquele tempo não havia recursos para fazer tijolos e o cimento era difícil, ergueram suas casas com parede de enchimento e cobertura de palha. As primeiras casas que foram feitas estão localizadas onde hoje é a Praça Lomanto Júnior. (a primeira feira livre funcionava no mesmo local). Um ano depois, já em 1936, fizeram a escritura no município de Macarani e registraram na prefeitura. Então Maiquinique ficou sendo povoado pertencente ao município de Macarani. Após o surgimento do povoado, deu-se a doação de terras pertencidas ao senhor Francisco Martins de Almeida e sua esposa Felismina Alves Martins, no dia 23 de abril de 1946, tendo como donatário a Prefeitura Municipal de Macarani. Entre as décadas de 1940 e 1950, já havia varias casas na localidade. As primeiras ruas nasceram em torno da Praça Lomanto Jr. tais como: Rua Francisco Martins, Rua Tertulino Silveira Lima, Rua 7 de Setembro, Rua 16 de Julho e a Ruy Barbosa. Em 1953 Maiquinique subiu de categoria, deixou de ser povoado e passou a ser distrito.
   Maiquinique veio a ser emancipada após 27 anos de sua fundação, em 16 de Julho de 1962 pelo decreto do ex-governador, Juracy Magalhães, elevando Maiquinique a categoria de município, criado com território desmembrado do município de Macarani, por força da Lei Estadual nº 1718, de 16.07.1961, passando a ser Comarca de Macarani. Em 18 de abril de 1969, o então prefeito de Maiquinique, Nelson José de Oliveira, adquiriu dez hectares de terras pertencidas a Alfírio Alves Ferreira, onde foi instalado o distrito de Pouso Alegre, pertencente ao município. A sede de Maiquinique hoje limita-se ao nascente com a propriedade de Beline Santos e Lourival Oliveira, ao poente com a propriedade de Adauto Meira, ao norte com o Rio Maiquinique, e, ao sul com propriedade de Lourival Oliveira e Nadir Alves.

CURIOSIDADES

O primeiro prefeito de Maiquinique, foi Luiz Rodrigues Silva, no mandato de 1° de Janeiro de 1963 a 31 de Dezembro de 1966. O qual era vereador do município de Macarani, quando Maiquinique ainda era distrito da mesma.


O segundo Prefeito de Maiquinique, foi Nelson José de Oliveira, que administrou de 1967 a 1970.

O terceiro prefeito de Maiquinique, foi Nataniel Souza Silveira, administrou com mandato de 2 anos, de 1° de Janeiro de 1971 a 31 de Dezembro de 1972.



O quarto prefeito foi Claudionor Coelho dos Santos, com mandato de 4 anos, que administrou de 1973 a 1976.



O quinto prefeito foi novamente Nataniel Souza Silveira, no seu segundo mandato, no período de 1977 a 1982. Considerado o prefeito que mais trabalhou em benefício da cidade realizou diversas obras.


O sexto prefeito foi Nemésio Meira Júnior, com mandato de 4 anos, de 1983 a 1988.


O sétimo prefeito foi José Francisco de Lacerda, que administrou de 1989 a 1992.

O oitavo prefeito foi novamente Nemésio Meira Júnior, que administrou pelo segundo mandato, de 1993 a 1996.


O nono prefeito foi novamente José Francisco de Lacerda, pelo seu segundo mandato o qual administrou de 1997 a 2000.

O décimo prefeito foi Dernilson de Souza Porto, que administrou de 1° de janeiro de 2001. 



   Ele se afastou por problemas de saúde, em 25 de Maio do mesmo ano, quando assumiu o vice- prefeito, Wilian Faria Valadão. Depois de 3 meses, o prefeito Dernilson voltou a administrar o município, continuando com problemas de saúde, e renunciou definitivamente do cargo de prefeito em 14 de novembro de 2001, assumindo então definitivamente Wilian Faria Valadão como prefeito. 


   Depois de alguns meses à frente da prefeitura de Maiquinique, em viagem de visita a sua família em São Paulo, foi assassinado com dois tiros a queima roupa o então prefeito Wilian Faria Valadão, no dia 23 de março de 2002. Veio assumir a prefeitura o Presidente da Câmara, Nivaldo Sousa Guimarães, em 25 de março de 2002, onde ficou 90 dias como prefeito interino, até que fossem realizadas novas eleições, o qual disputou as eleições e venceu seu concorrente Nemésio Meira Júnior.

O décimo primeiro prefeito foi Nivaldo de Sousa Guimarães, no período de 16 de julho de 2002 a 31 de Dezembro de 2004.



O décimo segundo foi novamente, pela terceira vez, Nemésio Meira Júnior, que administrou de 1° de janeiro de 2005 a 31 de Dezembro de 2008.


O décimo terceiro prefeito foi Jesulino de Souza Porto, no mandato de 1° de Janeiro de 2009 até 31 de dezembro de 2012.


A décima quarta prefeita é Maria Aparecida Lacerda, popularmente conhecida com o pseudônimo de Minininha. Assumiu a prefeitura em 1º de janeiro de 2013 até a atualidade, sendo ela a primeira mulher prefeita da história do município de Maiquinique, eleita com 50,88 % dos votos válidos, em umas das disputas mais acirradas do estado da Bahia, nas eleições de 07 de outubro de 2012.


O décimo quinto prefeito é Jesulino de Souza Porto, no mandato que começou dia 1° de Janeiro de 2017 e vai até 31 de dezembro de 2020.



 A primeira casa construída, foi por um senhor conhecido na época como Henrique Queixada de Teiú.
• O primeiro professor: o Senhor Avelar.
• O primeiro policial: o PM conhecido como Batista.
• O primeiro médico: o Dr.Luiz Viera Dantas.
• O primeiro carro: um JEEP DKV VEMAG do senhor Augusto Fagundes.
• A primeira rua, foi a Tertulino Silveira Lima , antes chamada Sangra Galo, nome este colocado pelo Senhor João Arantes, morador da rua na época.
• A primeira escola construída: o Grupo Escolar Eurico Gaspar Dutra, em 1948.
• A segunda escola: o Grupo Escolar Simões Filho, em 1965.
• A terceira escola: o Grupo Escolar Edivaldo Flores, em 1969.
• A Escola Nelson José de Oliveira foi construída em 18 de outubro de 1970, inicialmente, localizada na antiga Praça da Bandeira, hoje Praça Willian Faria Valadão, e depois transferida para o Bairro Bela Vista.
• A Escola Infantil Magda Vieira Dantas, foi construída em 1976, e reconstruída com nome de Creche Lar da Esperança em 30 de Setembro de 1990.
• O Centro Educacional Municipal Nataniel Souza Silveira foi construído em 1981.
A Escola Laura Rocha foi construída em 1998.
• A primeira igreja a ser construída em Maiquinique foi a Igreja Batista, na Rua 7 de Setembro, n° 10, em 13 de outubro de 1943.
• A igreja Católica passou a ser Paróquia em 1963.
• A estrada Maiquinique ao Mangerona foi construída em 1968.
• A energia elétrica veio em 1969.
• A primeira agênia bancária foi o Banco Real em 1976. Depois, veio o Banco Baneb, em 20 de junho de 1981, onde atualmente funciona o Banco do Bradesco.
A Fundação Laura Rocha, primeira instituição de apoio a comunidade carente foi fundada em 2007.
• A Embasa foi construída em 1976.
• A empresa Leite Gloria (hoje, Valedourado) chegou em Maiquinique em 1974. Atualmente, está fechada.
• A energia elétrica para o Distrito de Pouso Alegre, pertencente à Maiquinique, veio em 1981.
• A Empresa de calçados Azaleia chegou em 20 de setembro de 1998 (hoje fechada em toda a região). Atualmente, no mesmo local, funciona a Empresa Renata Melo.


GEOGRAFIA

Limites do município

Ao Norte: Itapetinga
Ao Sul: Jordânia
Ao Leste: Itarantim
Ao Oeste: Macarani

HIDROGRAFIA

   O município é banhado pelos rios: Maiquinique, Piabanha, e pequenos córregos tais como: Palmeira, Esperança e Ingazeira. Pode-se incluir também os rios: Alegria, Cana Brava e Ribeirão do Salto.

Estradas com ligação ao município

Maiquinique - Itapetinga
Maiquinique - Macarani
Maiquinique - Itarantim
Maiquinique - Pouso Alegre
Maiquinique - Jordânia
                 (pt.wikipedia.org/wiki/Maiquinique‎)




Referências
1. ↑ a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
2. ↑ IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
3. ↑ a b Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
4. ↑ Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
5. ↑ a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.  



6 comentários:

  1. Muito bom conhecer a história da nossa cidade...parabéns pela iniciativa , pois conhecer fatos como estes e repassá-los as novas gerações é importantíssimo na construção da nossa própria identidade...
    Amei...

    Mirian

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  2. Nossa! Esse Sr; Aleixo Pereira Passos é meu bisavô, gostaria muito de ter contato com parentes porque quando meu avô saiu de Maiquinique nunca mais voltou e perdeu os contatos de todos, meu pai hoje mora no Espirito Santo e gostaria muito de encontrar algum primo. Meu pai se chama Rosalvo que é filho de Tiago que é filho de Aleixo esse aí que doou as terras pra construir a cidade.
    Meu email ivonetepaz77@gmail.com

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  3. Nasci em Maiquinique e saí daí no dia 27 de outubro de 1973 e até hoje sonho em retornar a minha terra natal, ainda sinto saudades fiquei contente ao ler a história da minha cidade se bem que quase todas as pessoas que foram citadas eu conheci e as que não os conheci eu ouvia falar pelo os meus avós, não falaram do Sr. Clemente Mamedio, parabéns Maiquinique e logo estarei matando a saudade !.....

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  4. Legal o trabalho dedicado a região devia acrescentar mais os seus de poemas e ressalvo que os textoa aqui do blog visualizados celular ficou esteticamente ruim apenas justificados bom hifenizar ou margenizar a esquerda. Grato pela atenção.

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  5. Meu pai Joaquim catigueiro tinha um primo o nome dele zuino tinham um apelido zuino do farto. Ele tinham um hotel ele fazem parte do desenvolvimento de maiquinique eram um comerciante

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