E daí se os meus sonhos
são como castelos de areia?
Ou se eles são
como nuvens de algodão,
ou algodão doce?
E daí se os meus sonhos
são grandes, enormes, gigantescos?
Ou se eles são
como os de Dom Quixote,
que desafiava os moinhos de vento?
E daí se os meus sonhos
são apenas sonhos?
Então percebo,
que vivo estando,
prossigo sonhando
e o que era sonho...
não são mais sonhos,
é o meu sonho,
só meu,
e a ele dou a intensidade
que projeto.
E ao fim, se vai dar certo,
seja sonho, ou algo concreto,
cabe à vida em seu alento,
trazer-me o tempo
que me ensinará
colher o sonho,
ou em sua grandeza
esperar por mais um outono.
E assim, vou caminhando,
vivendo e sonhando.
André Santos Silva
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