terça-feira, 23 de julho de 2013

Poema: Labirinto



Na história de literatura pode tudo,
Nos contos de fadas tudo pode,
A onça casa com o tatu
E o tatu com a mulher do bode.

Mas isso dá uma confusão
Dessas que quem puder
Nem queira presenciar
É bicho grande atrás de bicho
E um pega pra capá.

Rato briga com gato
E gato apanha pra daná
Aquele animal que é peçonhento
Fica bonito a nos conquistar
E todos ficam contra o gato
Que se torna um bicho má

Num desses dias na cozinha 
Um truvejo pude presenciar
Quase morro de tanto susto
Mas não quis intercalar

O pobrezinho do rato
Que na vida real é peçonhento
Deu um berro pavoroso
E se jogou labirinto a dentro.

O gato me olhou assustado
E nem quis me esperar
Eu com cara de homem bravo
O rato, comecei a procurar.

Onde está esse danado,
Tá aqui ou acolá?
Agora crianças, me ajudem
O rato, encontrar!

Caso isso não aconteça
Na mão do gato ele vai penar
E vai viver muito triste
Na literaura desse lugar.                             
                    André Santos Silva



Comentário:
Esse poema foi composto para trabalhar matemática com a minha turma do 5º ano. Nele explorei conteúdos como: Simetria, gráficos e malhas. Além de enfatizar aspectos da cadeia alimentar.




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